O filme trata sobre distúrbios alimentares mais precisamente sobre a anorexia
Olá meu povo tudo belezinha com vocês?
A resenha de hoje como viram no titulo é sobre To the Bone - O minimo para viver, um filme dirigido por Marti Noxon estrelado por Lily Collins, Keanu Reeves e Carrie Preston.
Desde já vamos ligar o alerta para spoilers, feito isso vamos ao filme.

Ano de lançamento: 2017
Gênero: Drama
Sinopse: Uma jovem de 20 anos sofrendo de anorexia embarca em uma emocionante jornada de autodescoberta em um grupo liderado por um médico pouco convencional.
O filme

O filme conta a história de Ellen uma jovem ex universitária de 20 anos que sofre com anorexia, sua vida é como uma montanha russa cheia de altos e baixos, sua mãe assume o lesbianismo e diz não se sentir pronta para cuidar da filha naquelas condições, assim Ellen vai morar com seu pai que durante todo filme não parece uma vez se quer, acompanhada pela madrasta egocêntrica Ellen enfrenta algumas internações sem sucesso.
Como última tentativa nossa guerreira enfrenta mais um tratamento aos cuidados do Dr. William Beckham (Keanu Reeves) um médico pouco convencional, nessa jornada de autoconhecimento Luke um companheiro de internação se apaixona por ela e parece fazer progredir seu tratamento mas não por muito tempo e ela chega a beira da morte.
Minhas considerações

Eu particularmente gosto muito de filmes como este, pois, retratam do ponto de vista do paciente sua condição.
Anorexia é um tema pouco abordado talvez porque o grande foco ainda seja a obesidade, mas é um problema que existe e precisa ser discutido, com base na nossa protagonista percebemos que esta doença pode ter diversas razões e vamos falar um pouco sobre elas.
No caso de Ellen ela claramente se sente indigna de ter uma vida boa, não que não sinta fome mas sua magreza parece uma ferramenta de auto punição.
Quando está a beira da morte que é uma das cenas mais emocionantes do filme e me fez chorar litros, Ellen tem uma conversa com sua mãe que diz entender e aceitar a escolha da filha em morrer, mas prepara uma mamadeira de leite de arroz e diz sentir o desejo de alimentá-la, a mãe de Ellen teve depressão pós parto e por isso não pode faze-lo, então ela pega a filha no colo em extrema magreza e a amamenta.

Depois de ser alimentada pela mãe Ellen passa por um choque de realidade e acaba retomando o tratamento.
Além da história de Ellen vemos algumas histórias paralelas durante a última internação, outro ponto comentado no filme é o suicídio de uma garota por conta de alguns desenhos que Ellen postava no Tumblr.
Recheado de lições o filme nos leva a refletir e a pensar principalmente como lidar com pessoas que sofrem com essa questão, como seu apoio pode ser fundamental para a eficácia do tratamento desta doença.
O minimo para viver é um filme extremamente relevante e eu realmente gostei bastante de assisti-lo, tratar do assunto mostrando seus riscos reais é um dos pontos fortes deste filme.
Super recomendo.
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