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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

13 Reasons Why |Com terceira temporada prevista para 2019 vamos relembrar

janeiro 28, 2019 0

Uma terceira temporada era mesmo necessário?


Oi tchurminha tudo bem com vocês?

Se você ainda não assistiu a essa série não assista, este post contém spoilers.

Hoje vamos direto ao ponto, 13 Reasons Why merece uma terceira temporada?
Ainda me lembro do reboliço causado pela estréia da série em 2017, aquela guerra de opiniões sobre a relevância em trazer ao público teen uma história como a de Hannah Baker.
Eu assisti a série logo após seu lançamento, a questão é que fazia pouquíssimo tempo que uma grande amiga minha havia se suicidado e confesso que toda essa história me derrubou bastante.
Mesmo tendo criado uma associação entre as duas mortes na época lembro-me de ter achado muito bom que algo assim causasse tanto burburinho para que outras pessoas não morressem, mas hoje depois de assistir a segunda temporada vejo que eu estava completamente enganada.


Título: 13 Reasons Why
Baseado em: Thirteen Reasons Why (2007), de Jay Asher
Desenvolvida por: Brian Yorkey
Formato: Série / 2 temporadas / 26 episódios
Gênero: Drama adolescente e Mistério
Protagonizado por: Dylan Minnette e Katherine Langford.
Duração: 49 a 70 minutos
Países de Origem: EUA

Ano produção: 2017
Sinopse: Clay Jensen, um estudante, volta para casa da escola um dia, e encontra uma caixa misteriosa deixada na sua varanda. Dentro da caixa, ele encontra sete fitas cassete de dois lados gravadas por Hannah Baker, sua colega de escola e amor não-correspondido, que tragicamente cometeu suicídio há duas semanas atrás.

Falando sobre 

1° Temporada

A primeira temporada começa com o surgimento de uma caixa cheia de fitas que explicariam 13 razões pelas quais Hannah havia se matado, e cada uma dessas fitas tinha um nome:

  1. Justin Foley 
  2. Jessica Davis
  3. Alex Standall
  4. Tyler
  5. Courtney
  6. Marcus
  7. Zach
  8. Ryan
  9. Justin #2
  10. Sheri
  11. Clay
  12. Bryce
  13. Mr.  Porter
Inicialmente ao assistir a primeira temporada desta série você pode ver uma infinidade de acontecimentos fúteis para alguns, traumáticos para outros, mas que juntos foram o estopim para que uma jovem se suicidasse.
Enxergar o sofrimento da perspectiva de quem o vive é sempre muito mais capaz de nos levar a refletir sobre ele, e foi o que aconteceu na primeira temporada na minha opinião.
Sentir a dor que Hannah Baker sentiu e culpar-se por sua morte depois, talvez tenha sido o ponto x da questão aqui. Como eu já havia dito faziam poucos meses que uma amiga havia se suicidado e ver os relatos da Hannah me fizeram sentir a dor que minha amiga sentiu ao se jogar de um prédio, mas não foi só isso, a culpa também veio, e obviamente como eu a amava muito não fiz essas coisas horríveis que fizeram com a Hannah mas em dado momento eu desisti de ajudá-la imaginando que tudo estivesse sob controle, era claro que não estava.



Acredito que a primeira temporada mostrou pra o que veio, trouxe a reflexão necessária e poderia ter sido encerrada por ali mesmo, mas não foi.

2° Temporada

Eu havia jurado pra mim mesma que não assistiria nenhum episódio mais dessa série, mas com a terceira  temporada se aproximando e o assunto voltando a tona resolvi quebrar minha promessa e me arrependi.
Agora vemos Hannah de volta como um espirito perseguindo Clay Jensen, o caso relacionado à sua morte  está em julgamento pois sua mãe resolveu processar a escola responsabilizando-a pelo bullying que Hannah sofreu.
Surge então uma caixa de polaroides com várias fotos de garotas sendo estupradas, mas não para por ai, a história de Hannah Baker passa a ser contada da perspectiva de cada um dos seus agressores e isso ao meu ver acabou com toda reflexão proposta a princípio. 




Afinal o que diabos estava sob julgamento? A escola e suas práticas pedagógicas anti-bullying ou a própria Hannah?
De repente ela passou a ser culpada por tudo.
Outra coisa que me incomodou muito foi a questão da impunidade presente na série, não que isso não seja real mas convenhamos que se a série tem realmente a finalidade de ajudar quem sofreu abusos sexuais, bullying e coisas relacionadas que tipo de motivação tem oferecido para que estes jovens denunciem, mostrando que não adianta absolutamente nada?

Na minha opinião a segunda temporada foi um show de horrores, dentre as muitas cenas que me causaram repúdio o troféu cenas absurdas vai para: a volta de Tyler ao colégio Liberty, o que diabos foi aquilo?
O cara acaba de passar por um programa de controle de raiva e é recebido com sua cabeça sendo afundada na privada e uma vassoura entre as pernas, pra não falar de maneira mais escrachada ainda.
Não preciso nem dizer que desaprovei totalmente este conteúdo, não apenas como fã de série mas como futura pedagoga que sou.
O show de horrores termina com Tyler voltando a escola armado até os dentes a fim de fazer justiça com suas próprias mãos, já que ninguém faz absolutamente nada.
A questão é que a série leva a crer que esta realmente é a unica saída, e penso se você não pode controlar quem vai assistir essa porcaria porque usa uma série teen (hoje com classificação +18/ grande coisa) para abordar este assunto tão irresponsavelmente?
Mostrar que existe um centro de apoio no 13 Reasons Why info chega a ser piada.  

Eu já fui adolescente e vivi todas as dificuldades que uma adolescente poderia enfrentar, bullying, zoações, o ambiente escolar ao contrário do que muitos pensam é bastante hostil, a gente nunca é notada a não ser quando resolve revidar, e isso muitas vezes não resolve nada, você sempre vai ser o alvo,  tratar isso como uma novela baseada em ficção é um erro muito grande, chega momentos que nem nós mesmo sabemos se tudo o que estamos vivendo é real, dê armas de vingança a alguém que sofre e espere pra ver.

Posso estar enganada mas acredito que o foco da 3° temporada pode ser o Tyler, e me pergunto quanto mais erros o pessoal vai cometer antes de parar essa série onde ela está? Ajuda mesmo é oferecer recursos e apoio aos que sofrem.

Ligue 188
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Rampage - Sua adaptação cinematográfica é fiel ao jogo lançado em 1986 ?

janeiro 28, 2019 0

Conheça agora algumas semelhanças entre jogo e filme




Oi gente!

Hoje vamos fazer uma breve análise sobre filme e jogo que levam o mesmo nome "Rampage".
Infelizmente nunca pude jogar Rampage, deixo esta experiência pro meu filhote, por este motivo minha crítica vai se basear no filme.


O Jogo



Jogo: Rampage
Desenvolvedores: Midway Games
Publicadoras: Midway Games(arcade), Data East (NES), Sega (Master System), Atari (Atari 8-bit), Activision (outras versões)
Gênero: Plataforma
Lançamento: 1986

A primeira versão de Rampage recebeu várias sequências inclusive para PlayStation 2 e Nintendo Wii.
Neste jogo era possível controlar monstros gigantes que tinham como objetivo sobreviver aos ataques de forças militares, os níveis eram concluídos quando uma determinada cidade era completamente destruída.

Os monstros

George - Humano mutante que se transformava em  Gorila, era um homem de meia idade.
Lizzie - Humano mutante que se transformava em Lagarto, era uma moça jovem.
Ralph - Humano mutante que se transformava em Lobisomem gigante, era um senhor idoso. 


O Filme


Titulo: Rampage: Destruição total
Direção: Brad Peyton
Elenco: Dwayne Johnson , Naomie Harris , Malin Ákerman , Jake Lacy , Joe Manganiello e Jeffrey Dean Morgan 
Ano: 2018
Gênero: Ficção científica
Sinopse: Davis Okoye é um primatologista, um homem recluso que compartilha um vínculo inabalável com George, um gorila muito inteligente que está sob seus cuidados desde o nascimento. Quando um experimento genético desonesto é feito em um grupo de predadores que inclui o primata, os animais se transformam em monstros que destroem tudo em seu caminho. Agora, Okoye precisa conseguir um antídoto e impedir que seu amigo provoque uma catástrofe global.

Crítica




O filme é baseado no jogo, isso quer dizer que, não veremos exatamente a mesma história em ambos.
Os monstros são similares, embora no filme acredito que o verdadeiro foco sempre esteve sobre George o gorila, como já comentamos anteriormente no jogo os três monstros tinham nome e eram mutantes, humanos que se transformavam, enquanto que no filme não me lembro de ter ouvido outro nome se não o de George, levando em consideração ainda que, no filme eles são representados por animais que passaram por uma mutação genética resultando em   aumento de tamanho e agressividade.
Outra diferença é que no jogo os monstros tinha como objetivo destruir a cidade, somente assim concluiriam o nível, enquanto que no filme o objetivo é evitar que os monstros destruam a cidade.



Embora não seja meu gênero preferido, Rampage conseguiu me conquistar, aliás tudo se deve a George (o gorila) que é um fofo sem sombra de dúvida.
O filme é dinâmico e eu diria que muito bem executado, com um pouquinho de humor como é de se esperar de filmes como esse, e é claro com cenas muitos emocionantes para fazer marejar os olhos.
Com um elenco incrível como ponto fortíssimo acredito que Brad Peyton foi muito feliz em sua homenagem ao jogo.
Do ponto de vista roteiro também não tenho queixas a fazer.
Talvez em comparação a outros filmes do gênero este não tenha sido muito inovador, mas definitivamente não foi nenhum problema para mim, e sim eu recomendo.

Curiosidades 

Através de algumas pesquisas descobri que um diretor alemão chamado Uwe Boll ameaçou abrir um processo contra a Warner Bros caso mantivesse o titulo do filme como Rampage, isso se deu porque Boll havia produzido uma trilogia independente de filmes Rampage, encarando o novo lançamento como uma pedra no sapato ele fez duras criticas ao filme que, na minha opinião tem maior merecimento em usar este nome, afinal os filmes criados por Boll nada tem relacionados com o jogo que inclusive foi lançado antes de sua trilogia. 

E você aprovou a adaptação?
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Conheça Santa Clarita Diet

janeiro 25, 2019 0

Assistir ou não assistir, eis a questão...


Olá galera tudo belezinha com vocês ?
Hoje vamos falar de uma série de 2017 que tem terceira temporada prevista para 2019 e seu nome é SANTA CLARITA DIET, gritei ?! Desculpe rsrs.





Título: Santa Clarita Diet
Formato: Série / 2 temporadas / 20 episódios
Ano produção: 2017
Criada por:Victor Fresco
Duração: 26 a 34 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Comédia de horror
Protagonizado por: Drew Barrymore , Timothy Olyphant e Liv Hewson
Sinopse: Um casal de corretores vive tranquilamente, até que ela passa por uma mudança drástica que traz caos, mortes e destruição para a família – só que de um jeito positivo.


Falando sobre




Acredite é preciso ter estômago para assistir essa série. 
Sheila e Joel são corretores de imóveis e veem sua rotina se transformar depois de um estranho incidente, Sheila que já havia se sentido mal pela manhã acaba vomitando horrores enquanto faz uma visita imobiliária relacionada ao seu trabalho.
Obviamente que a coisa não para por ai, ela cria aversão a comida e passa a se alimentar com coisas estranhas como carne crua, mas não foi apenas isso que mudou, Sheila está viva (nem tanto) e, radiante, mais motivada que nunca.
Estranhando as mudanças repentinas de sua mulher Joel resolve procurar ajuda e ao que tudo indica Sheila está morta e se tornou uma espécie diferente de zumbi.
Em pouquíssimo tempo ela muda seu cardápio de carne crua para carne humana.




Quando me indicaram Santa Clarita Diet imaginei algo como a história de  Hannibal o famoso canibal do cinema, mas já no primeiro episódio percebi que a coisa não teria a mesma fineza.
Com muito humor envolvido Santa Clarita Diet não é uma série sobre emagrecimento, mas talvez sobre reeducação alimentar, visto que Sheila tem uma vida radiante e intensa depois de assumir uma nova dieta, carne humana.
A série é uma mistura de owns, com eca e eita!
Apesar de um roteiro interessante e episódios curtinhos existem fatores que devemos levar em conta ao assistir esta série, primeiro: devido a linguagem aplicada não seria indicada para crianças, mesmo sendo uma série humorística e segundo; se você tem sensibilidade a cenas fortes e a sangue não tente assistir a essa série.
Mesmo tendo uma boa tolerância a carnificinas presentes em filme de terror, confesso que sinto meu estômago embrulhar diversas vezes enquanto assisto.

]


Assistir ou não a essa série?
Bom, não assistir te faria perder uma dose de humor, mas assistir seria um teste de resistência.
Em qual deles você melhor se encaixa?

Leia também - The Good Place
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

IO : Conheça algumas teorias a respeito da nova produção da Netflix

janeiro 23, 2019 0


Romantizando o caos IO promete vários momentos reflexivos


Olá meu povo!

Ontem a noite resolvi ceder a tentação de assistir ao filme IO, quem me acompanha sabe que minhas críticas contra os filmes da Netflix são bem severas porque acredito que o ponto forte deles sejam as séries e não os filmes.
Depois de uma enxurrada de críticas negativas ao lançamento resolvi tirar minhas próprias conclusões.



Titulo: IO
Direção: Jonathan Helpert
Elenco: Margaret Qualley , Anthony Mackie e Danny Huston .
Ano: 2019
Gênero: Ficção Cientifica
Sinopse: Com a Terra em ruínas, a cientista Sam é uma das últimas sobreviventes e está determinada a encontrar uma forma para a humanidade se adaptar e sobreviver no mundo pós-apocalíptico em vez de abandoná-lo. Pouco antes da partida da última nave rumo a uma colônia distante, ela conhece Micah, outro sobrevivente. Agora, Sam terá que escolher: partir com o resto dos humanos e começar uma nova vida ou ficar para lutar pela sobrevivência do planeta.


Falando sobre (Alerta Spoiler)


O filme IO conta a história de Sam uma cientista que segue em uma vida solitária morando acima do nível do mar , onde o ar ainda é respirável, isso se dá porque o ambiente terrestre tornou-se tóxico e muitos humanos fugiram rumo a uma estação espacial.
Sam conduz um experimento com abelhas em busca de uma pequena faísca de esperança que possa tornar possível a sobrevivência na terra. 




Um dia nossa heroína percebe um balão se aproximando do seu centro de pesquisa e então conhece Micah um sobrevivente ao caos, ele viajou dias a fio a fim de encontrar o Dr. Henry Walden.
A verdade é que Henry Walden pai de Sam havia falecido a mais ou menos um ano e mesmo nas cartas que ela enviava a IO essa verdade não havia sido contada, naquele momento eram só Sam e Micah.
A última nave Exodus estava prestes a deixar a terra rumo a IO, essa seria a última chance de buscar um novo lar.

Referências históricas 

O filme faz algumas citações históricas que vale a pena comentar, uma delas chama-se O Banquete - Escrito por  Platão em busca de definir o que é o amor. 




Segundo ele, no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus.
Dessa forma, os homens retornaram a terra e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes.



Leda and the Swan




Paul Cezanne (1882)

Leda and the Swan

William Butler Yeats, 1865 - 1939

A sudden blow: the great wings beating still
Above the staggering girl, her thighs caressed
By the dark webs, her nape caught in his bill, 
He holds her helpless breast upon his breast. 

How can those terrified vague fingers push
The feathered glory from her loosening thighs?
 And how can body, laid in that white rush, 
But feel the strange heart beating where it lies?


.A shudder in the loins engenders there 
The broken wall, the burning roof and tower
And Agamemnon dead
 Being so caught up, 
So mastered by the brute blood of the air, 
Did she put on his knowledge with his power
Before the indifferent beak could let her drop?


Tradução
Leda e o cisne

WB Yeats ,1865-1939

Um golpe repentino: as grandes asas batendo quietas
 Acima da garota cambaleante, suas coxas acariciadas 
 Pelas teias escuras, sua nuca presa em sua conta, 
 Ele segura seu peito indefeso em seu peito. 

 Como podem aqueles dedos vagos aterrorizados empurrar
 a glória emplumada de suas coxas soltas? 
E como pode o corpo, colocado naquela corrida branca,
 Mas sentir o estranho coração batendo onde está? 

 Um estremecimento nos lombos engendra ali 
 A parede quebrada, o telhado e a torre em chamas 
 E Agamenon morto. 
 Sendo tão apanhada,
 Então dominada pelo sangue bruto do ar, 
 Ela colocou seu conhecimento com seu poder? 
 Antes que o bico indiferente pudesse deixá-la cair?

***

Leda e Zeus são pais de Helena de Tróia considerada uma das mais belas mulheres da mitologia grega, que colocou muitos homens aos seus pés e por fim, suscitou uma grande guerra.


Teorias e Considerações




Sam realmente acreditava que fosse possível uma vida na terra e aparentemente todo o curso da história havia sido premeditado por ela, mas o final do filme não deixa isso muito claro.
Ao retirar a mascara de oxigênio não fica claro se ela sobreviveu ou não, embora minha aposta é de que não, pois logo em seguida vemos Micah seguindo viagem e sozinho, enquanto que Sam aparece na beira da praia junto a um menino.

Antes de falarmos sobre as teorias relacionadas ao final vamos analisar alguns detalhes:

- Sam aparentemente tinha um "namorado" com o qual ela trocava e-mails/ cartas como ela chamava, mas próximo ao desfecho do filme o suposto amante resolve abandona-la seguindo viagem em uma expedição de 10 anos, isso sem dúvida exterminou as esperanças que ela tinha de encontrá-lo, mas será que ela realmente queria? Afinal mentiu a respeito da morte de seu pai e ficou por vontade própria na terra.

- Durante o filme vemos Sam aplicar algo na barriga e quando questionada por Micah ela diz que são apenas experimentos.

- Antes de seguirem viagem para o local de lançamento do Exodus fica muitíssimo claro que ela força uma relação sexual com Micah, mas seria isso parte do experimento? Seria esse o momento no qual ela engravida? Ela foi motivada pelo fora que tomou do ex namorado?

- Lá no fundo Sam ainda tinha esperanças no amanhã, mas parecia não querer deixar isso aparente, isso se nota no momento em que Micah mostra a ela uma abelha rainha que havia nascido mesmo após a tempestade.

- No final do filme Sam surge a beira da praia junto com uma criança, seria o filho dela com o Micah?

- Ainda que bem discretamente a pintura Leda e o cisne e a citação sobre o livro O Banquete de Platão se amarram ao filme, pois apesar de uma história de ficção o romance prevalece sem sombra de dúvida, e obviamente esses dois fatos não estariam presentes no filme sem uma razão, basta analisar os fatos.





Teoria 1

Eu vi no mínimo quatro teorias explicando o final do filme, mas na minha opinião somente uma faz sentido.
Na primeira teoria ela morre ao tirar a máscara, por isso Micah aparece sozinho seguindo viagem, as imagens dela na beira da praia seriam idealizações que ela acreditava ser possíveis, ou até mesmo uma suposta vida após a morte junto ao seu filho.


Teoria 2

Ela não morre ao tirar a máscara, percebe que através do seus experimentos ela era capaz de respirar o ar irrespirável da terra e ter um filho foi a maneira de dar sequência a vida no planeta, porém, mesmo assim Micah segue viagem, enquanto ela narra uma carta que jamais chegaria a IO, afinal após o lançamento da última Exodus não existiria mais o link de comunicação, para este caso existe a explicação temporal já que vemos a imagem de Micah indo embora e na sequência vemos Sam com seu suposto filho uns oito a nove anos mais tarde, já que provavelmente se Micah soubesse da existência do filho não os abandonaria.
Esta teoria se desmancha na minha opinião porque penso que Micah não teria deixado Sam se ela ainda estivesse viva.

Teoria 3

Sam sobrevive e encontra outros sobreviventes o que explicaria a criança não ser seu filho, porém, esta teoria também se quebra na minha opinião pois houve uma necessidade de que percebêssemos a relação entre ela e Micah finalizada com a palavra 'precisamos'.



No geral eu gostei do filme não pelo contexto pós apocalíptico, afinal o filme é bem devagar, mas acredito que a grande aposta da Netflix está nas mensagens subliminares e nas teorias, isso sim torna o filme interessante. 
Entendo a crítica de quem não gostou tanto assim, pois, de maneira geral não existe inovação e nem um roteiro tão magnifico, mas, dentre os últimos lançamentos com o mesmo gênero sem dúvida este é o melhor na minha opinião.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

The Rain é uma boa série ?

janeiro 22, 2019 0

Seria uma versão moderna de The walking Dead ?



Olá tchurminha!

Hoje o meu lado crítico está muito aguçado, isso é um perigo porque em dias assim parece que eu vou contra opiniões alheias com muita facilidade ha ha ha!
Brincadeiras a parte hoje vamos falar de The Rain uma série dinamarquesa, de gênero pós-apocalíptico que eu nem ao menos consegui assistir até o final.


Título: The Rain/ A chuva
Formato: Série / 8 episódios
Ano produção: 2018
Dirigido por: Kenneth Kainz/ Natasha Arthy
Duração: 35 a 48 minutos
Países de Origem: Dinamarca
Gênero: Pós-Apocalipse
Sinopse: Seis anos após um vírus exterminar quase toda a população da Escandinávia, dois irmãos e um grupo de jovens sobreviventes partem em busca de segurança- e de respostas.

Falando sobre




Eu sempre pesquiso muito antes de criar um post, assisto, leio e somente assim começo a escrever, numa destas pesquisas encontrei um  post que dizia mais ou menos assim: " Seis motivos para assistir The Rain", ao ler o conteúdo percebi que os motivos tinham como base valor gasto na produção e comparações sem muita lógica com a série The Walking Dead, depois disso respirei fundo e pensei não é o suficiente.

Com segunda temporada prevista para 2019 a série The Rain conta a história de Rasmus e Simone, filhos do causador do caos.
Quando a coisa começa a ficar preta eles são levados junto com sua mãe para um bunker a fim de se proteger da chuva que seria a causadora de toda a catástrofe, logo no comecinho da série Simone uma moça muito teimosa e birrenta acaba causando a morte de sua mãe e dali em diante seriam somente ela e Rasmus presos por longos 6 anos.
Um dia são atacados por um grupo de sobreviventes e já sem suprimentos resolvem se juntar ao grupo e seguir viagem.




Crítica 

Gente falando muito sério que preguiça dessa série.
Além de sua monotonia, os protagonistas são chatos pra burro, Rasmus segue o ritmo devagar quase parando, enquanto que Simone permanece com uma personalidade mimada.
Além de que o gênero pós-apocalíptico já foi tão explorado que precisa realmente ser algo muito inovador pra me convencer, digo isso como fã apenas.
Não vi um bom gancho para uma comparação com The Walking Dead, que mesmo sendo uma boa série já deveria ter acabado a muito tempo.
No caso de The Rain eu definitivamente não assistirei a segunda temporada.

E você o que achou desta história.
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Shiki - Sessão anime

janeiro 22, 2019 3

Este anime realmente tem um tom perturbador 

Olá galera cês tão bem?

Eu estava dando uma olhada nos meus arquivos mentais aqui e lembrei de um anime muito bom do qual vale a pena falar, Shiki é seu nome.



Shiki é uma light novel criada por Fuyumi Ono em 1998, com gênero ligado ao sobrenatural e ao mistério que  ganhou sua versão em mangá no ano de 2007, porém, somente em 2010 foi lançado a versão anime da qual vamos falar agora.

Sinopse: Durante um verão terrivelmente quente e Sotoba, um calmo e pacífico vilarejo de 1300 habitantes, uma série de mortes bizarras começam a ocorrer. Ao mesmo tempo, uma estranha família se muda para uma mansão abandonada na região. O funcionário do hospital Toshio Ozaki não consegue descobrir a causa das mortes, inicialmente suspeitando de uma epidemia.




Falando sobre

Com 22 episódio e 2 OVAs Shiki promete causar aquele frio na espinha, a história se passa numa tranquila cidade de poucos habitantes onde podemos encontrar Megumi uma jovem visionária que odeia o local onde vive e nutre uma paixão não correspondida por Natsuno, até aqui nada aparentemente assustador até a morte da garota.
Todo o drama passa a ser vivido por Toshio Ozaki médico do vilarejo que vê várias pessoas morrendo por uma tal doença misteriosa.
O terror se espalha e todos temem o inicio de uma epidemia.

A verdade é que quando uma pessoa morre ela acaba ressuscitando e para manter-se morta viva ela precisa se alimentar de sangue humano, assim, as pessoas seguem morrendo de anemia por estar servindo de alimento para os monstros sem que percebam.

O final desse anime causa um misto de raiva e satisfação muito complexo de se explicar.



Shiki é um anime surpreendente e amado por quem curte uma boa história de terror, com complexidade na medida certa e uma bela carnificina.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Ideias que rimam mais que palavras - Vol.1

janeiro 21, 2019 0

Rashid segue quebrando fronteiras e mostrando pra o que veio 


Como diria Rashid:
Licença pra eu chegar na sua casa 
Mas como um convidado, que passa e fica, pacifica
Massifica, massa zica, raça rica, fica a dica...
                                              - Que assim seja (Rashid/ part.Flora Matos)



Acredite este post tem um valor sentimental muito grande, e é com muito respeito que vamos estar falando sobre o livro Ideias que rimam mais que palavras.
Mas antes vamos falar um pouquinho sobre o autor desta obra prima que vem se destacando por sua rima, mostrando que nunca desanima, que o negócio e cair pra cima e seu sucesso é sua fé quem determina. (Eu não ganharia nada com minhas rimas 😁).




Nome: Michel Dias Costa 
Também conhecido como: Rashid
Profissão: Rapper, produtor, empresário e escritor
Nascido em: São Paulo, em 21 de março de 1988.


Michel nem sempre foi Rashid, Moska foi seu primeiro nome artístico.
Com mais de dez anos de sua carreira como Rashid, lançou dois álbuns de estúdio, três mixtapes, três EPs e diversos singles, além de realizar várias  colabs com vários artistas. 
A luta pela realização de um sonho permitiu que ele estourasse como MC, criasse sua própria empresa Foco na Missão e escrevesse seu primeiro livro, do qual vamos falar agora.





Título: Ideias que rimam mais que palavras
Autor: Rashid
Editora: Ferréz
Ano: 2018
Volume: 1
Páginas: 108
Gênero: Música/ Composição Musical/ Trajetória artística


O livro
Imagem original
Foco na Missão

"Componho em qualquer lugar. Carro, ônibus, avião, rua, camarim, em meio ao povo e sozinho, etc. Mas onde gosto mesmo de compor é no meu escritório, em pé, olhando pros meus livros e discos que me servem de referência e repetidas vezes me ajudam a garimpar novos universos na hora de rimar."
                                                                                                       - Trecho do livro Ideias que rimam mais que palavras  



Eu já havia ido a alguns shows onde o Rashid havia feito  breves participações, mas um desses shows especificamente me fez querer entender mais sobre o caminho que ele vinha trilhando.
Era dia 22 de dezembro de 2018 e ele entra no palco alegre, envolvendo toda a galera que estava presente naquele lugar, acredito que foi a primeira vez na minha vida que eu parei pra refletir no meio de um show lotado enquanto várias mãos estavam erguidas curtindo a batida.
Que assim seja foi a música do meu primeiro round e não demorou muito para que eu fosse nocauteada por Mil cairão, foi incrível.
Naquele dia especificamente senti minha alma sendo tocada.
Desde menina eu amava ouvir um rap mas a discriminação existia dentro da minha própria casa, foi muito difícil manter meu gosto musical ao longo dos anos, num dos trechos de seu  livro vejo Rashid mencionando o motivo pelo qual não canta palavrões em suas rimas, com isso sem dúvida me senti acolhida pelo rap.

Em seu livro Rashid procura se aproximar do seu público de maneira tão clara e simples como cada rap que compôs ao longo de sua carreira.
Quem houve o som do Rashid se sente fazendo parte daquilo, isso acontece porque muitas das suas músicas são acontecimentos reais que o surpreenderam em algum momento da vida, e ele conta tudo no primeiro volume do seu livro. 

Com palavras simples e objetivas vemos uma história sendo contada, uma trajetória sendo traçada e um sonho ganhando forma, acredite Ideias que rimam mais que palavras é melhor que muito conteúdo de auto ajuda.
Além de toda sua evolução pessoal e toda sua superação, ver que Rashid como outros grandes rappers ganharam espaço na literatura nacional é realmente um orgulho muito grande, os caras surgiram da periferia mostrando suas habilidades, sua sensibilidade e sua inteligência.
Tudo isso me serviu de inspiração.


Novo trabalho 

O ano começou movimentado pro garoto e dia 18 de janeiro de 2019 Rashid lança seu novo single: Não é desenho.



O livro te aproxima do autor, e esse eu recomendo.


Até o próximo post.
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Tartarugas até lá embaixo - John Green

janeiro 21, 2019 0

Um livro que expressa a agonia de quem vive o Transtorno Obsessivo-Compulsivo


Olá meu queridos leitores, muito bem vindos ao De olho no assunto!

Tartarugas até lá embaixo é um livro dono de uma função importante na minha vida, não que seja fácil escrever sobre ele, mas, sem dúvida é necessário.




Título original:
Turtles All the Way Down
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Categoria: Ficção Americana
Ano de lançamento: 2017
Páginas: 272
Sobre: Aza Holmes não está disposta a sair por ai bancando a detetive para solucionar o mistério do desaparecimento do bilionário Russell Pickett, mas há uma recompensa de cem mil dólares em jogo, e sua melhor amiga, a destemida Daisy, quer muito botar a mão nesse dinheiro. Assim, as duas vão atrás do único contato que têm em comum com o magnata: o filho dele, Davis.
Aza está tentando. Tenta ser uma boa filha, uma boa amiga e uma boa luna, mas, aos dezesseis anos, ainda não encontrou um modo de lidar com as terríveis espirais de pensamento que se afunilam cada vez mais e ameaçam aprisioná-la.

Falando sobre




Antes de começarmos a falar mais detalhadamente sobre o livro, preciso dizer aqui que diferente da grande maioria de críticos eu não amei Tartarugas até lá embaixo, não porque não seja um péssimo livro ou algo do tipo, a questão está ligada ao meu estilo literário, tendo esclarecido esta questão vamos à crítica que reforçando não estará ligada ao meu gosto pessoal e sim a qualidade do material.
                         ***
Eu sofri com Transtorno de Ansiedade Generalizada durante dois anos mais ou menos, este foi um dos motivos pelos quais me identifiquei com a história de Aza a protagonista do livro, os relatos sobre suas crises são tão reais que me perguntei como um autor poderia descrever tão profundamente as agonias vividas por ela, a verdade é que o autor sabia exatamente do que estava falando por também sofrer com essa doença.




Sabendo das minhas crises uma amiga me indicou este livro e eu imediatamente busquei lê-lo, só não imaginava que encontraria na história alguém com um histórico pior que o meu. 
Talvez seja exagero meu mas, alguém que sofre de algum distúrbio seja ele ansiedade ou TOC pode se sentir ainda mais doente ao ver os relatos da Aza Holmes.
Quando li este livro já havia finalizado meu tratamento contra a ansiedade e confesso que foi interessante ver o assunto sendo relatado em outra perspectiva que não a minha.

O livro

Aza Holmes está sendo induzida por uma amiga a bancar a detetive, (aqui faço uma pausa somente para contar que Holmes me levou a lembrar do famoso detetive Sherlock Holmes), existiria uma ligação?
Durante toda a história vemos Aza sofrendo com as angustias proporcionadas por sua doença, ela tem dificuldade em se relacionar, tem traumas, tem medos e uma compulsão terrível em mutilar um dos seus dedos.
A coisa acontece de maneira tão extrema que ela toma álcool gel, por medo de que bactérias invadam seu corpo, isso por conta de um beijo.
Aza trava batalhas mentais cansativas tentando provar pra si mesma quem está no controle, isso sem dúvida é uma realidade cotidiana para quem sofre com determinados transtornos.

No geral Tartarugas até lá embaixo é um livro incrível e sem dúvida pode traduzir com clareza pensamentos e atitudes de uma mente que se encontra em colapso.


O título



Talvez você se pergunte: Qual é a das tartarugas presentes no título?
Para responder esta pergunta preciso citar um trecho do livro: 
“- São só umas tartarugas até lá embaixo, Holmes. Você está tentando encontrar a primeira tartaruga, mas não é assim que funciona.”
Um dia, um cientista famoso estava dando uma palestra sobre astronomia. Ele explicava a origem e formação do nosso planeta e o movimento da Terra em torno do sol. Quando chegou a hora de ouvir as perguntas da plateia, uma senhora levantou-se e disse que tudo aquilo que ele havia ensinado estava errado. Na verdade, a Terra é plana e se sustenta sobre o casco de uma tartaruga gigante. O físico então perguntou: E a tartaruga está em cima do quê?

A senhora respondeu: Outra tartaruga. São tartarugas até lá embaixo.

Você pode estar se perguntando ainda: E dai?
Bom esta expressão, os espirais de pensamento e as matrioskas  são metáforas que  referem-se a complexidade do eu, entre outras palavras, cada pessoa é mutável e infinito, somos formados por camadas e mais camadas de tartarugas.
São muitas concepções, muitas formas de viver, pensar e agir, buscar um sentido nisso é enlouquecedor eu diria.

Se você gosta de uma boa ficção este livro sem dúvida é um prato cheio.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Stain Against Evil | Ghosted - Comédia Sobrenatural

janeiro 18, 2019 0

Conheça duas séries que prometem te matar de rir 

Olá galerinha tudo bem com vocês?
Hoje nós vamos falar sobre duas séries com gênero bem peculiar: comédia sobrenatural. Afinal de contas é pra rir ou chorar?



Stan Against Evil



Título: Stan contra o mal
Formato: Série / 3 temporadas
Ano produção: 2016
Criado por: Dana Gould
Duração: 22 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Comédia sobrenatural
Sinopse: Uma cidade de New Hampshire construída no local onde várias bruxas foram queimadas é assombrada por demônios, espíritos e bruxas. Stan Miller, ex-xerife da cidade, se junta com Evie Barrett, a nova xerife, para defender a cidade do sobrenatural.



Stan perde a vontade de viver após a morte de sua querida esposa, porém com a chegada de uma nova e linda xerife sua vida fica de pernas pro ar, o que nosso herói não sabia é que sua fiel esposa o protegia de espíritos e assombrações que vagavam pela cidade e agora ele precisa ser valente para enfrentá-los. 


 Créditos na imagem


A verdade é que assistir essa série foi arriscar em algo totalmente desconhecido, e claro não me arrependi.
Os personagens são muito engraçados e os monstros então, são um misto de vish maria com cruz credo.
Apesar de a primeira impressão enganar muito Stan Against Evil é 99% comédia, até os momentos "assustadores" são extremante engraçados.
Sua última temporada foi ao ar em 2018 com uma boa avaliação.
Super indico!!!


Ghosted


Título: Ghosted
Formato: Série / 1 temporada
Ano produção: 2017
Criado por: Dana Gould
Duração: 22 minutos
Países de Origem: EUA
Gênero: Comédia/ Fantasia/ Sobrenatural 
Sinopse: Leroy Wright (Cragi Robinson) é um homem cético e divertido que é contratado pelo Underground Investigative Service (Serviço Investigativo Oculto) para verificar a atividade inexplicável que se espalha como uma epidemia por Los Angeles. Para equilibrar a investigação, ele vai trabalhar com Max Allison (Adam Scott), que é um gênio, mas acredita em tudo. Os dois acabam esbarrando em um mistério que ameaça toda a humanidade.




Antes de falar sobre esta série queria dizer que fiquei triste pelo seu cancelamento, pelo seu diferencial era provável que não chamasse tanta atenção como esperado, mas realmente era uma boa série.
Posso definir Leroy e Max como super detetives caçadores de fantasmas, a dupla se resume em: um professor meio maluco e um ex policial que juntos vão tocar o terror.
A missão da dupla é resolver mistérios que envolvem criaturas sobrenaturais e estranhas, para isso contam com a ajuda de uma força tarefa chamada Underground Investigative Service.
Como havia dito anteriormente a Fox resolveu cancelar a série e sua critica não foi muito boa, porém, com a vantagem de episódios curtos e cômicos me atrevo a indica-la assim mesmo.

Considerações 

A mistura de gêneros tão distintos talvez não emocione muito os fãs, mas precismos admitir que deu certo, claro que isso exige um aprimoramento e um cuidado muito grande pra que ambos os gêneros mantenham a essência que nos apaixona.
Pra finalizar este post minhas últimas palavras são: Eu aprovo.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A maldição da casa Winchester - Vale a pena ver de novo

janeiro 17, 2019 0
Você já imaginou o quanto seria confuso viver em uma casa com 7 andares e 160 cômodos?

Nós estamos falando da famosa mansão Winchester que surgiu nas telas do cinema em 2018, um filme com uma crítica nem tão boa assim talvez por alimentar expectativas e não cumpri-las, será se a galera exagerou nas avaliações? Vamos à resenha. 


Titulo: A maldição da casa Winchester
Direção: Michael e Peter Spierig
Elenco: Helen Mirren e Jason Clarke
Ano: 2018
Gênero: Terror sobrenatural
Sinopse: Sarah Winchester é herdeira de uma empresa de armas de fogo e acredita ser assombrada por almas que foram mortas pelo rifle criado por sua família, os Winchester. Após as repentinas mortes do marido e filho, ela decide construir uma mansão para afastar os espíritos. Quando o psiquiatra Eric Price parte para avaliar o estado psicológico de Sarah, ele percebe que talvez a obsessão dela não seja tão insana assim.


Falando sobre 




A maldição da casa Winchester é de fato um filme de terror comum, sem muitas peculiaridades que 
segue o padrão sobrenatural.
Depois de filmes como Horror em Amityville casas assombradas parecem não satisfazer aos fãs do terror sobrenatural.
O filme conta a história de Sarah Winchester viúva de um  fabricante de armas de fogo que acredita que os espíritos mortos por essas armas precisam de auxilio e por isso segue construindo 24 horas por dia cômodos para abrigá-los, desconfiados de sua sanidade mental os acionistas da empresa Winchester contratam um psiquiatra para avalia-la, mas em filmes de terror desse estilo tudo está intimamente ligado, o tal psiquiatra fora atingido por uma arma Winchester e por isso estava ali.
Como é de se esperar a aparição de fantasmas e espíritos é frequente e na minha humilde opinião o filme segue o padrão esperado, nem mais nem menos.




Para os fãs mais exigentes que esperam uma história mirabolante não é aqui que vão encontrar, todo o filme é bem previsível  e a graça está em pesquisar a verdadeira história que inspirou o roteiro.
Apesar de uma crítica não tão boa assim não acho que o filme seja classificado como ruim, apenas como mais do mesmo. 
Quando o quesito é filmes de terror na minha opinião não existem filmes medianos, ou são bons ou ruins não há espaço para meio termo e definitivamente este não é um filme ruim.


O site Fatos desconhecidos fez uma matéria muito boa a respeito da verdadeira mansão, vou deixar o link abaixo caso tenha curiosidade de ler.

Então é isso galerinha até o próximo post.
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Hidden | Escondidos - filme dirigido pelos irmãos Duffer

janeiro 17, 2019 0
Olá, Olá meu povo!

Hoje nós vamos relembrar um dos melhores filmes lançados em 2015, Hidden dos criadores de Stranger Things.
Ao criar meu blog em 2017 fiz um post completo a respeito deste filme e sem sombra de dúvida foi um dos mais visitados, mas como acidentes aconteceram e eu perdi meus post antigos vamos aproveitar para registrar novamente a minha satisfação em assistir Escondidos. 




Titulo: Hidden (Escondidos)
Direção: Irmãos Duffer
Elenco: Alexander Skarsgård , Andrea Riseborough e Emily Alyn Lind
Ano: 2015
Gênero: thriller psicológico
Sinopse: Trezentos e um dias após uma explosão que mudou o mundo, Ray e sua família sobrevivem em um abrigo e esperam que tudo volte ao normal. Mas algo desconhecido e perigoso se aproxima, e a melhor opção é permanecerem escondidos.



Falando sobre 

O filme Escondidos teve uma peculiaridade que vale a pena comentar, digamos que pode ser comparado a Bela e a fera onde o monstro não é o vilão e sim o mocinho e, logo vocês entenderão o porque.
Ray, Claire e Zoe estão a 301 dias presos em um abrigo subterrâneo escondidos por conta de uma catástrofe que colocou sua cidade me quarentena, seu maior inimigo agora são os respiradores que vivem rondando a região a procura de sobreviventes.
Zoe a filha do casal sente falta de sua antiga casa, da alimentação e da vida que levava e para amenizar a saudade seu pai tem uma estratégia infalível, para eles cada dia era como um milagre.
Infelizmente depois de tantos dias vivendo cuidadosamente um pequeno deslize coloca a família em risco e eles são descobertos, para evitar que sua mulher e filha sejam capturadas pelos respiradores Ray acaba sacrificando sua própria vida.
Claire e Zoe conseguem escapar e se juntar a um grupo de sobreviventes e assim vencem o 302° dia.




A grande questão é quem são os respiradores?
Lembra que eu havia dito que poderíamos comparar esta história com a Bela e a Fera, pois bem, os respiradores são seres humanos que não sofreram contaminação durante a catástrofe, eles estão em busca de sobreviventes porque estes sim são os verdadeiros monstros, Ray e sua família havia sido infectada tornando-se criaturas violentas em contato com humanos.
Neste filme os monstros fogem dos humanos o que não é tão comum de se ver nas histórias por ai.

Eu sem dúvida classifico este filme com 5 estrelas, foi um belo presente para o gênero.
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